quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Barreira da credibilidade
A internet venceu sim a barreira da credibilidade, ultrapasando a TV, mais ainda fica atrás do rádio.
Apagão 2009
No dia 10/11/2009 um apagão tomou conta de quase todo país. Vários estados ficaram ás escuras. O governo acredita que a causa do apagão foi a grande concentração de raios, ventos e chuva. Metade do país ficou sem energia. No total 18 estados e 70 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica. O blecaute durou por cerca de 4 horas em alguns lugares. O apagão causou grandes transtornos, principalmente em hospitais.
Vídeo apagão no rio de janeiro http://www.youtube.com/watch?v=bzp6PmM8n4A
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O pio estridente de Silvia
Lembro da frase horas depois, diante do meu modesto PC, quando concluo a assinatura no serviço criado em março de 2006, que já conquistou mais de 40 milhões de usuários no mundo todo e cresce exponencialmente em 2009, em ritmo superior a 10 milhões de aderentes por mês. O sistema pede que eu digite duas palavras enviadas por ele num campo de comando, para me dar acesso ao novo mundo da comunicação cibernética. Acho graça delas: "Stridente Silvia". Uau! Uma Silvia barulhenta vai mudar a minha cabeça! Digito a senha, dou enter e adentro.
Mas há um terceiro grupo que está em grande ebulição e talvez seja o responsável pelo posicionamento do Twitter como a marca do momento, na vasta e efêmera seara da internet. É a turma que o utiliza a serviço. Empresas, instituições e profissionais, sobretudo da mídia e da política, já descobriram o potencial da plataforma e mergulham nela, utilizando-a como chamariz para blogs e sites onde podem ampliar e aprofundar os conteúdos. Põem seu manequim bem vestido na vitrine online, para que o público os veja e chegue mais rápido ao seu trabalho.
Em cerca de um mês de uso, testemunho: o Twitter acelera inacreditavelmente o ritmo de consumo e difusão de informações. O fluxo de entrada de novos dados, indispensáveis ao uso profissional, ultrapassa de longe a atualização em geral diária do e-mail e elimina a necessidade de garimpagem em múltiplos sites. Não é necessário buscar a informação, ela vem a você. O tempo todo, sem cessar, 24 horas por dia. Basta seguir as fontes certas e você, como já faz usando este Observatório da Imprensa, "nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito". Até porque já terá lido tudo que ele contém, no mínimo um dia antes.
Twitter na hora, TV mais tarde – aqui está o ponto mais delicado, para quem observa a nova mídia pela ótica da veterana. A ágora virtual traz novos problemas para a já complexa conjuntura que a televisão enfrenta, obrigada a reciclar o seu mastodôntico modelo de operação num ambiente de pura mutabilidade na mídia. A instantaneidade na oferta de conteúdos e a capacidade de multiplicação do Twitter põem a televisão em camisola, encanecida e cansada, para enfrentá-lo na raia de competição. Mídia-mãe até agora, senhora de respeito, vê mais um garoto abusado surgir no campo ameaçador da internet, pronto a lhe passar a perna.
Não apenas o Twitter, certamente, mas a internet como um todo, em seus inumeráveis serviços, rouba telespectadores em ritmo dramático.
A parte a instantaneidade na difusão de informações, com a qual a TV ainda poderia competir, ainda que a duras penas, o Twitter e os sites de compartilhamento de vídeos aos quais ele remete – You Tube, Vimeo, Blip TV, Google Vídeo – estão demolindo a idéia de "grade de programação", ou da oferta de conteúdo audiovisual centralizado, organizado e disponível em horários predeterminados. O conteúdo desejado, seja ele o novo blockbuster do cinema americano lançado ontem ou o programa de TV preferido, o usuário quer buscar sozinho, varrendo a rede. Não quer esperar para vê-lo no ar, quando e se a televisão dignar-se a disponibilizá-lo.
Lembro da frase horas depois, diante do meu modesto PC, quando concluo a assinatura no serviço criado em março de 2006, que já conquistou mais de 40 milhões de usuários no mundo todo e cresce exponencialmente em 2009, em ritmo superior a 10 milhões de aderentes por mês. O sistema pede que eu digite duas palavras enviadas por ele num campo de comando, para me dar acesso ao novo mundo da comunicação cibernética. Acho graça delas: "Stridente Silvia". Uau! Uma Silvia barulhenta vai mudar a minha cabeça! Digito a senha, dou enter e adentro.
Mas há um terceiro grupo que está em grande ebulição e talvez seja o responsável pelo posicionamento do Twitter como a marca do momento, na vasta e efêmera seara da internet. É a turma que o utiliza a serviço. Empresas, instituições e profissionais, sobretudo da mídia e da política, já descobriram o potencial da plataforma e mergulham nela, utilizando-a como chamariz para blogs e sites onde podem ampliar e aprofundar os conteúdos. Põem seu manequim bem vestido na vitrine online, para que o público os veja e chegue mais rápido ao seu trabalho.
Em cerca de um mês de uso, testemunho: o Twitter acelera inacreditavelmente o ritmo de consumo e difusão de informações. O fluxo de entrada de novos dados, indispensáveis ao uso profissional, ultrapassa de longe a atualização em geral diária do e-mail e elimina a necessidade de garimpagem em múltiplos sites. Não é necessário buscar a informação, ela vem a você. O tempo todo, sem cessar, 24 horas por dia. Basta seguir as fontes certas e você, como já faz usando este Observatório da Imprensa, "nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito". Até porque já terá lido tudo que ele contém, no mínimo um dia antes.
Twitter na hora, TV mais tarde – aqui está o ponto mais delicado, para quem observa a nova mídia pela ótica da veterana. A ágora virtual traz novos problemas para a já complexa conjuntura que a televisão enfrenta, obrigada a reciclar o seu mastodôntico modelo de operação num ambiente de pura mutabilidade na mídia. A instantaneidade na oferta de conteúdos e a capacidade de multiplicação do Twitter põem a televisão em camisola, encanecida e cansada, para enfrentá-lo na raia de competição. Mídia-mãe até agora, senhora de respeito, vê mais um garoto abusado surgir no campo ameaçador da internet, pronto a lhe passar a perna.
Não apenas o Twitter, certamente, mas a internet como um todo, em seus inumeráveis serviços, rouba telespectadores em ritmo dramático.
A parte a instantaneidade na difusão de informações, com a qual a TV ainda poderia competir, ainda que a duras penas, o Twitter e os sites de compartilhamento de vídeos aos quais ele remete – You Tube, Vimeo, Blip TV, Google Vídeo – estão demolindo a idéia de "grade de programação", ou da oferta de conteúdo audiovisual centralizado, organizado e disponível em horários predeterminados. O conteúdo desejado, seja ele o novo blockbuster do cinema americano lançado ontem ou o programa de TV preferido, o usuário quer buscar sozinho, varrendo a rede. Não quer esperar para vê-lo no ar, quando e se a televisão dignar-se a disponibilizá-lo.
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