O desafio do jornalismo no século 21
Ao falar em tecnologias somos levados a pensar em crise no jornalismo. A crise não representa o final, um buraco negro no qual o jornalismo mergulhará. Deve-se acreditar na crise como uma nova oportunidade ao jornalismo. É sensato que o ideograma japonês que representa a crise, também represente oportunidade.
O jornalismo sofrerá mudanças, aliás, já está sofrendo com as novas tecnologias. Uma análise identifica que essas transformações são contínuas, e não recentes como se imagina.
Na década de 80, as redações de jornais impresso eram repletas de máquinas de escrever, ninguém mais usa máquinas de escrever. Até os antigos jornalistas se renderam às novas tecnologias. Com o computador vieram os programas de edição de texto com interface gráfica, programas de editoração eletrônica, além de melhoria nas telecomunicações. Isso facilitou o trabalho jornalístico.
Enquanto as tecnologias de 80 invadiam às redações até meados dos anos 90, assistíamos à morte de algumas atividades: paste-up, revisão e copydesk se tornaram termos utilizados apenas nas antigas histórias de jornalismo.
As tecnicas jornalisticas mudaram. Até os meios audiovisuais sentiram as transformações. Transmissões ao vivo que custavam caro e eram inviáveis se tornaram rotina e obrigação. Apuro visual e velocidade se incorporaram à prática do telejornalismo.
Em meados da década de 90 uma grande inovação tecnológica surgiria: a internet. O surgimento, ou melhor, a popularização da rede mudaria radicalmente o fazer jornalístico, colocando em xeque a posição do jornalista.
Se realizarmos uma análise sobre as transformações provocadas pela internet perceberemos que, de certa forma, ela ajudou muito o exercício jornalístico. Facilitou o acesso às informações, o contato com fontes e a pesquisa no lado da apuração; ao mesmo tempo também aumentou o alcance e a possibilidade de distribuição da informação jornalística.
João Rafael e Dyenifer.
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