quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Barreira da credibilidade

A internet venceu sim a barreira da credibilidade, ultrapasando a TV, mais ainda fica atrás do rádio.

Apagão 2009



No dia 10/11/2009 um apagão tomou conta de quase todo país. Vários estados ficaram ás escuras. O governo acredita que a causa do apagão foi a grande concentração de raios, ventos e chuva. Metade do país ficou sem energia. No total 18 estados e 70 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica. O blecaute durou por cerca de 4 horas em alguns lugares. O apagão causou grandes transtornos, principalmente em hospitais.




Vídeo apagão no rio de janeiro http://www.youtube.com/watch?v=bzp6PmM8n4A

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O pio estridente de Silvia


Lembro da frase horas depois, diante do meu modesto PC, quando concluo a assinatura no serviço criado em março de 2006, que já conquistou mais de 40 milhões de usuários no mundo todo e cresce exponencialmente em 2009, em ritmo superior a 10 milhões de aderentes por mês. O sistema pede que eu digite duas palavras enviadas por ele num campo de comando, para me dar acesso ao novo mundo da comunicação cibernética. Acho graça delas: "Stridente Silvia". Uau! Uma Silvia barulhenta vai mudar a minha cabeça! Digito a senha, dou enter e adentro.

Mas há um terceiro grupo que está em grande ebulição e talvez seja o responsável pelo posicionamento do Twitter como a marca do momento, na vasta e efêmera seara da internet. É a turma que o utiliza a serviço. Empresas, instituições e profissionais, sobretudo da mídia e da política, já descobriram o potencial da plataforma e mergulham nela, utilizando-a como chamariz para blogs e sites onde podem ampliar e aprofundar os conteúdos. Põem seu manequim bem vestido na vitrine online, para que o público os veja e chegue mais rápido ao seu trabalho.

Em cerca de um mês de uso, testemunho: o Twitter acelera inacreditavelmente o ritmo de consumo e difusão de informações. O fluxo de entrada de novos dados, indispensáveis ao uso profissional, ultrapassa de longe a atualização em geral diária do e-mail e elimina a necessidade de garimpagem em múltiplos sites. Não é necessário buscar a informação, ela vem a você. O tempo todo, sem cessar, 24 horas por dia. Basta seguir as fontes certas e você, como já faz usando este Observatório da Imprensa, "nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito". Até porque já terá lido tudo que ele contém, no mínimo um dia antes.


Twitter na hora, TV mais tarde – aqui está o ponto mais delicado, para quem observa a nova mídia pela ótica da veterana. A ágora virtual traz novos problemas para a já complexa conjuntura que a televisão enfrenta, obrigada a reciclar o seu mastodôntico modelo de operação num ambiente de pura mutabilidade na mídia. A instantaneidade na oferta de conteúdos e a capacidade de multiplicação do Twitter põem a televisão em camisola, encanecida e cansada, para enfrentá-lo na raia de competição. Mídia-mãe até agora, senhora de respeito, vê mais um garoto abusado surgir no campo ameaçador da internet, pronto a lhe passar a perna.

Não apenas o Twitter, certamente, mas a internet como um todo, em seus inumeráveis serviços, rouba telespectadores em ritmo dramático.

A parte a instantaneidade na difusão de informações, com a qual a TV ainda poderia competir, ainda que a duras penas, o Twitter e os sites de compartilhamento de vídeos aos quais ele remete – You Tube, Vimeo, Blip TV, Google Vídeo – estão demolindo a idéia de "grade de programação", ou da oferta de conteúdo audiovisual centralizado, organizado e disponível em horários predeterminados. O conteúdo desejado, seja ele o novo blockbuster do cinema americano lançado ontem ou o programa de TV preferido, o usuário quer buscar sozinho, varrendo a rede. Não quer esperar para vê-lo no ar, quando e se a televisão dignar-se a disponibilizá-lo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Propostas para uma boa escrita jornalística em ambientes portáteis

A popularização de aparelhos móveis como telefones celulares, smartphones e a criação de serviços de diferentes ramos para esse meio sugerem o desenvolvimento de pesquisas em torno da apresentação de conteúdo de qualquer espécie para ambientes móveis, tentando não só possíveis maneiras de se construir uma boa informação, mas também como ela será levada ao receptor e o modo como este a receberá.


Com o uso de smartphones e de PDAs como suporte à Web, sítios e serviços noticiosos interessantes criados exclusivamente para esses aparelhos estão se tornando comuns.
A partir da idéia dos quatro grandes canais móveis, a identificação de alguns tipos de veículos torna-se mais fácil:Notícias em tempo real (hard news)
via SMS – Nesse modelo, as notícias são enviadas em texto via SMS e o leitor paga por elas. A assinatura desse serviço é feita a partir do próprio aparelho ou através do site convencional do veículo emissor.
Revistas portáteis via páginaWeb são similares aos sítios portáteis de notícias em
tempo real, porém, em geral com um apelo visual maior e cheias de páginas navegáveis e recursos audiovisuais. Nesse modelo, o acesso ao conteúdo pode ou não ser cobrado.


A escrita para dispositivos móveis é certamente diferente daquela para o
meio impresso ou até mesmo da realizada no meio online convencional. Algumas das diferenças mais visíveis estão relacionadas às limitações de tamanho do visor, de largura de banda de comunicação e de poder de processamento. No entanto, apesar de tais limitações nítidas, existem algumas dicas textuais como formatação do corpo e estruturação em blocos que podem ser tranqüilamente absorvidas do meio online
tradicional.


Os textos do webjornalismo tradicional e do portátil tem diferenças centradas na
questão espacial, visto que os dois ambientes carregam praticamente as mesmas características naturais,o que sugere um aproveitamento e um desenvolvimento do meio similares, mas exige um tratamento textual particular.


É possível chegar a conclusões no que diz respeito a uma boa escrita jornalística para ambientes portáteis. Tais conclusões não devem ser tratadas como leis e nem mesmo representam a totalidade da escrita portátil. O assunto, na verdade, ainda caminha e está muito distante do esgotamento. Certamente, novas situações e novos atributos para uma melhor escrita irão surgir. Portanto, ao jornalista que se deparar com esse meio, caberá refletir constantemente sobre as proprieda-
des textuais mencionadas e sobre um abraço de possíveis novas.Escrever para as mídias portáteis e desenvolver conteúdos granulares é estudar constantemente a evolução do meio e dialogar com a objetividade, com a ética e com o bom senso. Escrever para o meio portátil é um exercício contínuo de construção de notícias.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Henry Jenkins e a Cultura da Convergência

O professor e diretor do programa de estudos de mídia comparada do MIT e autor do livro Cultura da Convergência Henry Jenkins, e autor do livro Cultura da Convergência, explora as grandes mudanças que estão ocorrendo no mundo dos negócios com as multiplicações de conteúdos.

Ele fala sobre a questão da convergência, não pelo lado tecnológico, mas como um processo cultural que estimula a participação dos usuários nas decisões que antigamente ficavam restritas aos interesses dos veículos e marcas. No que ele chama de a Cultura do Fã, onde pessoas comuns interagem, modificam e remixam mídias que foram originalmente construídos por produtoras de conteúdo.

Vivemos num mundo onde histórias fluem facilmente através de diversas plataformas midiáticas, num mundo em que fazer mídia é tão importante quanto consumir mídia, num mundo onde as pessoas que conhecemos na internet são tão reais quanto nossos vizinhos.

A convergência refere-se ao fluxo de imagens, idéias, histórias, sons, marcas e relacionamentos através do maior número de canais midiáticos possíveis, um fluxo moldado por decisões originadas tanto em reuniões empresariais quanto em quartos de adolescentes, moldado pelo desejo de empresas de mídia de promoverem ao máximo suas marcas e mensagens e pelo desejo dos consumidores de obter a mídia que quiserem, quando, onde e como quiserem, e por meios ilegais se for impossível por meios legais.

Meios de comunicação de massa exercem um tremendo controle sobre a sociedade. As cinco maiores empresas de mídia dos EUA controlam grande parte da mídia disponível, mas vivemos num mundo onde praticamente não há filtros de informação. Algo em torno de 54% dos adolescentes americanos já produziram algum tipo de mídia.

Dois terços dos adolescentes dos EUA já veicularam mídia que produziram além do circulo de amigos e família. Portanto, há duas visões de mundo bem distintas. Uma delas se baseia no consumo constante e na absorção de mensagens criadas pelos grandes centros midiáticos, e outro é baseada na produção pulverizada de mídia, em que as idéias veiculadas no Youtube são consideradas tão essenciais à cultura quanto aquelas veiculadas em redes de televisão.

Ainda estamos aprendendo a usar plenamente as ferramentas para construir conhecimento. No momento investimos em jogos. Não nas chamadas “atividades úteis”, mas em atividades de diversão. Estamos desenvolvendo habilidades a serem utilizadas mais tarde de formas mais sérias.

Portanto, acessar jogos, comunidades virtuais de fãs, criar blogs ou modificar e remixar mídias possibilitam um processo de aprendizado que salienta nossa atividade em rede, ajuda na formação coletiva de conhecimento e na circulação de idéias através da sociedade.

São habilidades que já estão sendo aplicadas em educação, religião, atividades militares, política e governo. Todos estão aprendendo lições importantes ao buscar entretenimento por meio do uso de computadores.Um membro da comunidade tem ao seu dispor o mesmo saber que a comunidade como um todo, imediatamente, a todo instante.

Por exemplo, em grupos de discussões de fãs ou em grupos de discussões políticas, uma pergunta aparece, alguém logo a responde, e todos da comunidade têm acesso à informação. Portanto, em vez de prepararmos crianças em escolas onde ainda incentivamos o aprendizado autônomo, deveríamos ensinar a elas como participar da produção coletiva do conhecimento, como compartilhar conhecimento, como depender da experiência alheia e fazer com que elas percebam o poder que têm por serem autoridades em algum assunto.

Hoje em dia, há uma explosão de informações. Não é mais possível saber de tudo. Estamos vivendo em tempos de inteligência coletiva, num mundo onde ninguém sabe tudo. Todos sabem algumas coisas. Um membro da comunidade tem ao seu dispor o mesmo saber que a comunidade como um todo, imediatamente, a todo instante.

Eis a raiz de uma sociedade em rede. Por exemplo, em grupos de discussões de fãs ou em grupos de discussões políticas, uma pergunta aparece, alguém logo a responde, e todos da comunidade têm acesso à informação. Portanto, em vez de prepararmos crianças em escolas onde ainda incentivamos o aprendizado autônomo, deveríamos ensinar a elas como participar da produção coletiva do conhecimento, como compartilhar conhecimento, como depender da experiência alheia e fazer com que elas percebam o poder que têm por serem autoridades em algum assunto.

Sofremos na medida em que não sabemos lidar com ela. Atualmente, muitos se sentem inaptos a lidar com o excesso de informações pela incapacidade de absorvê-las todas a tempo, mas isso ocorre por estarmos tentando aplicar uma lógica do homem renascentista a um modelo de informações desenvolvido para ser coletivo e colaborativo.

Talvez um serviço agregador, como o Digg, que identifica a preferência dos usuários e filtra as informações; ou processos deliberados como grupos de discussão. Há várias formas de processar informação. Precisamos aprender como participar plenamente ou seremos soterrados por informações sem sentido.

Mas, hoje, os fãs estão produzindo ativamente. Eles estão contando histórias e divulgando-as on-line, no Japão, fazem seus figurinos e encenam peças na rua; estão editando podcasts; eles se envolvem em discussões críticas na internet; eles estão reinventando os jogos de computador. É o segmento mais criativo da sociedade. Eles já aprenderam a viver dentro dessa sociedade da informação em rede. Eles são o coração da cultura da convergência.

Precisamos partir da premissa de que, em todo processo criativo, o artista constrói sobre a cultura existente. Mas para isso precisamos respeitar a cultura. Precisamos conhecer e identificar as fontes do material que usou. Para mim, a diferença entre remixagem e plágio é que o plágio oculta suas fontes enquanto a remixagem as celebra e as expõe.

Nessa transição pela qual passamos, o uso justo precisa ser defendido. Cada vez mais pessoas se tornando artistas, elas exigem a velha idéia de direito autoral ao utilizar materiais da sua cultura, causando uma disputa sobre quais são os termos que distinguem direito autoral do uso justo.

É um movimento forte, e espero que prospere. O Creative Commons permite que os artistas determinem quais direitos querem manter e quais querem liberar. É baseado num modelo de economia moral em que concordamos nos guiar por princípios éticos na utilização de materiais alheios.

Ainda nos vemos impedidos de usar essa estrutura aberta no conteúdo dos mais populares programas de TV, filmes e livros da sociedade. Em contrapartida, fãs e veículos de mídia independentes começaram a aplicar conceitos como o Creative Commons em conteúdo de grande circulação.

O mundo virtual se encontra, é uma experiência de democracia e liberdade. Cidadãos podem aprender a se expressar coletivamente, individualmente, se respeitando e respeitando direitos autorais.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


A aplicação das leis brasileiras


No Brasil as leis são aplicadas de acordo com a importância da pessoa em questão.
Esta semana foi preso pela Polícia Federal um banqueiro famoso junto com outros acusados e após a prisão o Presidente do Supremo Tribunal Federal veio a público dar sua opinião contrária a prisão e já dizendo que daria a liberdade assim que o pedido fosse feito.

Pessoas são presas injustamente e não se vê nenhuma autoridade do judiciário protestar. Há algum tempo a imprensa noticiou que um homem havia sido preso porque retirou uma casca de árvore e uma mulher pegou um ano de prisão por roubar um pote de margarina em um supermercado.

A lei seca está levando muitas pessoas à prisão, mesmo não tendo cometido nenhuma infração e nunca se envolvido em algum ato ilegal. Enquanto isso outras pessoas que tenham avançado o sinal vermelho, feito ultrapassagem em local perigoso, conduzido o veículo em velocidade acima do permitido, tenha ingerido drogas ilícitas não será preso, no máximo terá que pagar multa de trânsito.

Nos últimos anos, muitas figuras importantes foram presas e logo depois libertadas e nunca se viu falar que algum deles tenha sido condenado. A última condenação que se tomou conhecimento foi a do operador do mensalão Marcos Valério que foi condenado a pagar dois salários-mínimos e alguns meses de serviço comunitário e ainda declarou que iria recorrer por achar a pena injusta.

As leis têm aplicação relativa, depende da quantidade e da importância dos advogados contratados para fazer a defesa, quem tiver pouco dinheiro corre o risco de pegar penas mais pesadas.


Vídeo: Leis brasileiras não atendem aos anseios da sociedade
http://tv.estadao.com.br/videos,LEIS-BRASILEIRAS-NAO-ATENDEM-AOS-ANSEIOS-DA-SOCIEDADE,66844,260,0.htm

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Comentários sobre os textos do site observatório da imprensa

A crise dos valores jornalísticos na transição de modelos de produção de notícias

Os problemas atuais enfrentados pela imprensa convencional e pelos projetos de jornalismo na Web se devem à conjuntura de transição de um modelo de comunicação para outro, mais do que a estratégias e equipamentos equivocados.
Claro que indústrias de impressos e audiovisuais como os novos empreendedores digitais cometeram erros e estão pagando por isto. Talvez o maior deles tenha sido encarar as dificuldades atuais como resultado de imperícia ou ignorância.

Estamos vivendo hoje um momento de transição entre um modelo unidirecional, vertical e centralizado de produção de informações para outro multidirecional, horizontal e descentralizado. Como toda transição deste tipo, está presente uma forte dose de incerteza e insegurança, porque não dá para prever com segurança qual será o desfecho da mudança de padrões.
Se é impossível traçar um perfil da atividade informativa no futuro, por outro já temos idéias claras sobre as mudanças de hábitos e valores que estão acontecendo na atividade dos jornalistas autônomos, que não têm vínculos empregatícios.
Tudo muda por conta do surgimento da computação e da internet. Tanto empresários como jornalistas demoram a perceber a profundidade e amplitude das mudanças e o que vemos hoje é uma perplexidade crescente, seguida por um pessimismo contagiante.
A dificuldade em assumir a transição se resume na necessidade de assumir os seus valores, ou seja, de que num momento de incerteza e imprevisibilidade não há mais verdades absolutas. Todos podem ter uma dose variável de razão e que a solução dos problemas vai acontecer pela via da experimentação e reflexão.

Se as indústrias de jornais e audiovisuais, não enxergarem esta realidade ficará difícil entender a natureza da transição, o que complica ainda mais a incorporação de novos valores e rotinas no exercício da atividade informativa.

Crise das agências complica a busca de um novo modelo de negócios para o fotojornalismo

A crise no fotojornalismo parece ser mais grave que a dos jornais .
O pior de tudo é que as iniciativas de distribuir fotografias digitais feitas por pessoas comuns também fracassaram, deixando o mercado totalmente inseguro sobre o futuro desta área do jornalismo visual.
As dificuldades de agências são compreensíveis na medida em que elas cresceram num mercado dominado por poucas empresas. Quando a internet permitiu a distribuição ampla e irrestrita de fotos tiradas com câmeras digitais, a situação mudou radicalmente.
Como as agências dominavam o mercado de fotos de alta qualidade, o impacto inicial não chegou a ser grave. Mas logo em seguida começou a crise nos jornais e revistas dos Estados Unidos e a situação ficou ainda pior, quando em 2005 , fotógrafos profissionais independentes começaram a montar suas próprias agências, operando pela internet.
Três agências online, a Scoopt, Spy Media e a Cell Journalist foram as primeiras a explorar este nicho do mercado, em 2006. Duas delas não duraram mais do que dois anos e a única sobrevivente, a Cell, mudou de ramo. Todas apostaram na possibilidade de adaptar o modelo iStockPhoto para fotos jornalísticas, uma idéia que ainda seduz muita gente mas que não se provou viável financeiramente.
O modelo de agenciamento de fotos produzidas por pessoas comuns assim como o chamado jornalismo cidadão já provaram que funcionam como geradores de redes de colaboradores capazes de produzir excelente material jornalístico, mas até agora não provaram que são sustentáveis economicamente no médio e longo prazos.
A incorporação de milhões de fotógrafos digitais amadores espalhados pelo mundo como fornecedores potenciais de imagens jornalísticas já está produzindo uma avalancha de material visual disponibilizado na web. O que não foi descoberto até agora é se haverá algum tipo de intermediário entre a produção e a publicação de fotos.



sábado, 6 de junho de 2009

Vídeo sobre o Parque das Águas de Caxambu.

http://www.youtube.com/watch?v=M5CwbVFzBFw

Reportagem da TV Alterosa sobre Caxambu.

http://www.youtube.com/watch?v=s0KiwtHKwLg

Outro ponto do parque das águas.


Um vídeo mostrando as belezas de Caxambu.

http://www.youtube.com/watch?v=2hkqNTDLAfc

Foto do parque das águas de Caxambu.


Esse é o bem que caxambu quer incluir na lista de patrimônios da humanidade.

DEPUTADO APRESENTA PROJETO PROPONDO CAXAMBU COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESTADO


No encontro que teve ontem com o Prefeito de Caxambu Luis Carlos Pinto, Vereadores, vice prefeito Veríssimo Arnaut e Secretários Municipais, o Deputado Estadual Dalmo Ribeiro apresentou cópias do Projeto de Lei elaborado por ele declarando Caxambu como Patrimônio Cultural do Estado. Sua justificativa se pauta no fato de que nossa Estância Hidromineral é a única no planeta a possuir 12 fontes de água mineral e um gêiser, com propriedades químicas diferenciadas uma das outras além de a cidade possuir uma arquitetura peculiar de rara beleza tombada pelo Instituto Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA. Se aprovado, o projeto tornará lei o que garante maior facilidade na conquista de verbas voltadas à cultura e ao turismo. Outros assuntos foram abordados como a municipalização das creches, a implantação de um Centro de Educação Profissionalizante (CEP) com áreas voltadas à vocação de Caxambu e das cidades vizinhas, e a necessidade de se formular projetos que abordem realmente as prioridades da cidade para a conquista de apoio financeiro do governo do estado, mas a pauta principal foi o apoio do deputado ao pleito de Caxambu se tornar Patrimônio da Humanidade. O deputado disse estar a disposição do município no pleito de verbas e apoio do Governo de Minas.

Ai vai uma bela foto do munícipio de Caxambu.


Caxambu se candidata a Patrimônio da Humanidade

Depois de Ouro Preto e Diamantina, que foram tombadas pelo seu acervo histórico, agora é Caxambu a cidade de Minas Gerais que se candidata para se tornar Patrimônio da Humanidade. As razões para o município receber tal nomeação seriam a quantidade e o teor de suas águas.
Representantes da cidade começam a se mobilizar, a fim de reunir documentos que comprovem ser Caxambu o detentor do “maior complexo hidromineral do planeta”, além de registros que também comprovem a eficácia medicinal das águas minerais ali existentes.
O maior entusiasta desse possível novo título é o atual prefeito da cidade, Luiz Carlos Pinto (PHS), médico de profissão e conhecedor das propriedades curativas das águas de Caxambu.

Segundo ele, este acervo líquido e gasoso não é apenas o maior patrimônio do município, mas do “Estado, do país e do mundo”, uma vez que a água é a maior fonte de vida do planeta, e aquelas com propriedades especiais, curativas e concentradas em um mesmo local, têm de ser preservadas para toda a humanidade.

No Parque das Águas, localizado no centro de Caxambu, são encontradas 12 fontes de águas minerais e um gêiser com propriedades químicas diferentes umas das outras. Cada uma delas possui uma arquitetura peculiar e todas já são tombadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Por ser o único município a contar com um manancial de 12 fontes de água mineral natural, o prefeito também lembra da importância do esforço múltiplo entre o poder público e iniciativa privada, para que se inicie essa coleta de materiais e documentação que possam resultar em um projeto que justifique o tombamento. Uma vez declarada Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Caxambu terá maior facilidade em obter recursos de organizações internacionais. Além disso, ainda pode atrair investimentos privados e públicos, que irão fomentar o turismo local, que é uma das principais fontes da economia da cidade.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fichamento de como sobreviver web 2.0

Fichamento do livro digital ´´Jornalismo 2.0 como sobreviver e prosperar:
Um guia de cultura digital na era da informação´´.
Autor: Mark Briggs

Síntese do primeiro capítulo:

O autor Mark Briggs, diz no primeiro capítulo a importância de conhecer bem a base da internet, como siglas e expressões técnicas usadas na informática por profissionais da área jornalística para compreenderem e usarem esses termos para terem sucesso na profissão.

´´Pense nos muitos conceitos difíceis que você teve de usar ao exercer a função de repórter, fotógrafo ou administrador. Tecnologia não é uma área muito mais complexa do que, por exemplo, a gerência de padrões de crescimento econômico, a lei sobre transparência em decisões públicas¹ ou o cálculo dos ponto obtidos por um lançador, não baseados em erros do adversário, durante uma partida de beisebol. Você é inteligente - você só tem de abrir sua mente para algo novo. (introdução: Prato do dia? Sopa de siglas, pag 16 - Cap. I).


Síntese do segundo capítulo:

O segundo capítulo mostra uma visão básica das novas tecnologias e web sites como my space, flickr, ohmynews, wikipedia e del.icio.us que alteraram a forma pela qual as pessoas consomem notícias e informação, bem como o significado desta mudança para os jornais.
É citada uma passagem muito interessante nesse capítulo que diz que os editores da web estão criando plataformas ao invés de conteúdo, já os usuários estão criando conteúdo.

´´A Web naturalmente tem uma dinâmica e o Google está alinhado com ela”, escreveu o au-
tor Paul Graham5 que foi citado no livro “The Long Tail” de Chris Anderson. “Esta é a razão
pela qual seu sucesso parece ter sido alcançado com tão pouco esforço. Eles estão tiran-
do proveito do vento para navegar, em lugar de ficarem sentados passivamente rezando pe-
la continuidade de um modelo de negócio, como faz a imprensa escrita, ou tentando nave-
gar contra o vento, como fazem a Microsoft e as gravadoras quando decidem processar
clientes acusados de copiar músicas ou filmes.´´(Web 2.0, pag 32 - Cap. II, parágrafo quarto).


Síntese do terceiro capítulo:

O Treo, o Blackberry e o iPod mudaram para sempre a forma pela qual nosso público
acessa a mídia. Este capítulo vai dizer como as pessoas estão usando esses e outros
brinquedos para acessar conteúdos produzidos por você e como tornar seus conteúdos
mais accessíveis a elas.

quarta-feira, 11 de março de 2009

O desafio do jornalismo no século 21

Ao falar em tecnologias somos levados a pensar em crise no jornalismo. A crise não representa o final, um buraco negro no qual o jornalismo mergulhará. Deve-se acreditar na crise como uma nova oportunidade ao jornalismo. É sensato que o ideograma japonês que representa a crise, também represente oportunidade.

O jornalismo sofrerá mudanças, aliás, já está sofrendo com as novas tecnologias. Uma análise identifica que essas transformações são contínuas, e não recentes como se imagina.

Na década de 80, as redações de jornais impresso eram repletas de máquinas de escrever, ninguém mais usa máquinas de escrever. Até os antigos jornalistas se renderam às novas tecnologias. Com o computador vieram os programas de edição de texto com interface gráfica, programas de editoração eletrônica, além de melhoria nas telecomunicações. Isso facilitou o trabalho jornalístico.

Enquanto as tecnologias de 80 invadiam às redações até meados dos anos 90, assistíamos à morte de algumas atividades: paste-up, revisão e copydesk se tornaram termos utilizados apenas nas antigas histórias de jornalismo.

As tecnicas jornalisticas mudaram. Até os meios audiovisuais sentiram as transformações. Transmissões ao vivo que custavam caro e eram inviáveis se tornaram rotina e obrigação. Apuro visual e velocidade se incorporaram à prática do telejornalismo.

Em meados da década de 90 uma grande inovação tecnológica surgiria: a internet. O surgimento, ou melhor, a popularização da rede mudaria radicalmente o fazer jornalístico, colocando em xeque a posição do jornalista.

Se realizarmos uma análise sobre as transformações provocadas pela internet perceberemos que, de certa forma, ela ajudou muito o exercício jornalístico. Facilitou o acesso às informações, o contato com fontes e a pesquisa no lado da apuração; ao mesmo tempo também aumentou o alcance e a possibilidade de distribuição da informação jornalística.


João Rafael e Dyenifer.